O sorgo tem como centro de origem a África e parte da Ásia. Apesar de ser uma cultura muito antiga, somente a partir do fim do século ado é que teve um grande desenvolvimento em muitas regiões agrícolas do mundo. O sorgo é o quinto cereal mais produzido no mundo, ficando atrás apenas do trigo, do arroz, do milho e da cevada.
Com o uso de híbridos de elevada qualidade e produtividade, o sorgo forrageiro pode transformar-se numa cultura de grande expressão para a produção animal, pelas seguintes características: elevado potencial de produção, boa adequação à mecanização, reconhecida qualificação como fonte de energia para arraçoamento animal; grande versatilidade e adaptação a regiões mais secas. A qualidade de sua silagem é levemente inferior à do milho, porém é compensada pela maior produção de massa verde.
Atualmente, o sorgo forrageiro já dispõe de certa tradição entre os agricultores e é bastante plantado em nossa região.
Na linha Pitangueira, Tunápolis, o produtor rural Ivo Groth faz o uso do sorgo para silagem todos os anos para a alimentação dos bovinos de leite. “Geralmente, o milho na safrinha não produz tanto, e por este fator ele é substituído pelo sorgo. Além do maior rendimento, também percebemos que ele é mais resistente às pragas, tendo menos perdas. Mesmo não tendo um valor nutritivo e energético como o milho, compensa em rendimento e menor custo de produção”, conta.
Na propriedade, quem realizou o corte da silagem foi o próprio filho, Ivan Lucas Groth, com uma Automotriz da empresa Serviços de Silagem Meurer.