Com a confirmação do primeiro foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em uma granja comercial no Brasil, registrada no município de Montenegro (RS) no dia 15 de maio, o setor agropecuário alerta: a doença não é transmitida pela ingestão de carne de aves nem de ovos. A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) destaca a importância do esclarecimento ao consumidor e da intensificação das medidas de biosseguridade nas propriedades rurais.
O caso foi oficialmente confirmado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), que já iniciou as ações de contenção e erradicação do foco. A comunicação foi enviada à cadeia produtiva, à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), aos Ministérios da Saúde e do Meio Ambiente e aos parceiros comerciais do Brasil.
Segundo o Mapa, o risco de infecção humana pelo vírus da gripe aviária é considerado baixo e ocorre, principalmente, em pessoas com contato direto e frequente com aves infectadas, vivas ou mortas. Não há registros de transmissão por meio da alimentação.
O presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo, considera essencial tranquilizar a população quanto à segurança alimentar. “Trata-se de uma medida educativa para evitar alardes desnecessários, manter a confiança do consumidor e preservar um setor que é vital para o agronegócio nacional”, afirma.
Pedrozo também enfatiza que Santa Catarina é referência nacional em sanidade animal e um dos principais exportadores de carne de frango do país. “Neste momento, é fundamental o rigor na prevenção. Contamos com o engajamento de produtores, técnicos e órgãos fiscalizadores para reforçar as medidas de biosseguridade e manter o status sanitário do estado”, pontua.
Fonte: Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária/ MB3
