Esta é a realidade encontrada na Área Industrial, de Itapiranga, localizada ao lado da SC 163, Km 120.
No final do mandato da gestão anterior finalmente saiu a documentação legal e a partir dali a prefeitura vem recebendo o pagamento de IPTU. Todas as empresas averbaram e regularizaram seus lotes. A título de exemplo, uma empresa pagou R$ 13 mil só em averbação para deixar a documentação em dia.
A não regularização dos imóveis sempre o gargalo que travava o projeto de pavimentação asfáltica das ruas da Área Industrial.
Agora com as documentações em dia, pagando IPTU, altos impostos e gerando muitos empregos, as empresas cobram a pavimentação asfáltica das ruas: Industrial, Dourado, Jundiá e Lambari.
Se não fosse o loteamento Alvorada nos fundos da Área Industrial, na situação atual, na Rua Lambari não teria o. Graças a meia pista asfaltada, que já está se deteriorando, do lado do loteamento, a rua tem um mínimo de o. “Isso é uma afronta perante o loteamento”, disse uma empresária.
Uma empresa localizada na Rua Lambari se obrigou a concretar, com recursos próprios, a ligação com a meia pista de asfalto do loteamento para ter o mínimo de o, para veículos menores. Na mesma rua a prefeitura fez a drenagem, mas que não funciona. Em cada enxurrada a água com terra e pedras desce reto para na rua Surubi, que é asfaltada. Assim foi novamente no final da última semana. Máquina precisando ir limpar a esquina da Rua Surubi com a Rua Lambari. As bocas de lobo simplesmente não funcionam.
Segundo um empresário, os lotes todos foram pagos pelas empresas, ninguém recebeu nada de graça, e a estrutura, como drenagem, água, luz, pavimentação e sinalização seria de responsabilidade da prefeitura. O mesmo empresário argumenta que sua empresa, de prestação de serviços, paga aproximadamente R$ 20 mil, em impostos por mês e “cadê o incentivo?” Questiona.
É permitido um morador por empresa, isto quer dizer que também tem famílias morando na Área Industrial.
Tem empresa que as vezes precisa descarregar material em outro lugar porque o caminhão não consegue chegar, para depois este material ser levado na empresa de forma fracionada.
Um outro grande problema, de uma das primeiras empresas que se instalou, ainda nos anos 90, é a água de enxurrada que vem morro abaixo, chegando às vezes a invadir o pátio da empresa, por deficiência de drenagem. Este problema a prefeitura recentemente até resolveu em parte, com entre ligamento de drenagem, mas não resolveu definitivamente.
Uma outra empresa que adquiriu uma área em 2007 e se se instalou em 2008, depois que a prefeitura instalou a luz, chegou a fazer uma drenagem por conta própria. O empresário, após longos anos sem ter escritura legal, avalia de forma muito positiva a legalização dos lotes, mas também lamenta a demora das obras de infraestrutura acontecerem, como a conclusão da drenagem e o asfaltamento das ruas.
Como a Área Industrial é bastante íngreme e localizada em meio a encosta a água pluvial é um grande problema. Já a drenagem instalada não funciona devidamente porque as ruas são de terra e em cada enxurrada as bocas de lobos se entopem e a água vem por cima gerando erosão e transtornos. Na Rua Dourado, onde foi feito a drenagem recentemente, além de colocar brita na rua, a prefeitura construiu barreias junto as bocas de logo, mas o que também não vem funcionando em dias de enxurradas de maiores proporções, como foi no final de semana ado.
“Asfalto já!” Este é o pedido das empresas e moradores da Área Industrial de Itapiranga.
Por: Jornal Expressão